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DESBRAVANDO A PATAGÔNIA

DESBRAVANDO A PATAGÔNIA

R$ 50,00

DESBRAVANDO A PATAGÔNIA, de Lady Florence Dixie. Não ficção, um clássico do segmento relato de viagens, pela primeira vez publicado no Brasil – encontramos um original em inglês na Biblioteca Guta e José Mindlin (USP), que, agora, já possui a nossa edição, e na Biblioteca do Congresso (USA); 280 pg., pólen soft 80, 120X180, com Notas Explicativas e reprodução fiel das ilustrações do original em inglês, de 1821. ISBN 978-65-993174-3-9    A história verídica da primeira excursão turística a Torres del Paine, na Patagônia chilena, em 1879, relatada por sua principal protagonista, Lady Florence Dixie, nobre de origem escocesa, viagem essa com uma passagem, atribulada, pelo Brasil. Florence Dixie, mulher à frente de sua época, após essa jornada desenvolveu atividades como jornalista, correspondente de guerra, defensora dos animais, introdutora do futebol feminino no mundo e batalhadora da igualdade entre homens e mulheres.

  • Descrição

Descrição

Leia um trecho do livro:

   “CAPÍTULO I

“Patagônia! Quem imaginaria viajar para um lugar desses?”

“Por quê!? Você será devorada por canibais!”

“Que diabos fizeram você escolher um lugar tão remoto do mundo?”

“Qual o atrativo disso?”

“Por que, se fica a milhares de milhas distante daqui e ninguém nunca esteve lá antes, a não ser o Capitão Musters e mais um ou dois aventureiros malucos!?”

Estas frases, entre outras indagações e brados, era o que ouvia de amigos e conhecidos toda vez que contava sobre minha intenção de viajar para a Patagônia, a terra dos gigantes, a terra da fabulosa cidade dourada de Manoa. O que poderia haver de tão atraente em viajar para um território remoto, tantas milhas distantes?

Ora, a resposta está na própria pergunta! Fiz essa escolha justamente por se tratar de um lugar tão remoto e tão distante.

A civilização e seu entorno me enfastiavam e eu queria fugir para o mais longe possível daquilo tudo. Muitos dos meus leitores, sem dúvida, vez ou outra, já se sentiram insatisfeitos consigo mesmos e com as outras pessoas, sentimento esse que surge de tempo em tempo, em meio aos prazeres da vida, quando a superficial artificialidade da existência moderna nos causa fadiga, quando as coisas deixam de ser estimulantes e cresce um desejo de viver algo maior do que a monotonia definida socialmente como “prazer”.

Bem, foi munida desse espírito que me lancei na busca por algum lugar que pudesse satisfazer minhas demandas e, finalmente, decidi pela Patagônia como o mais apropriado.

Sem dúvida, existem outras regiões selvagens com natureza muito mais abundante. Mas em nenhum outro local se está completamente sozinha, com uma área de cerca de 260 mil metros quadrados para galopar livremente, apreciando o clima saudável e revigorante, livre da febre, de amigos, tribos selvagens, animais irritantes, cartas e telegramas ou qualquer outra perturbação à que se está exposto normalmente.

Somado a isso, eu estava fascinada pela ideia de explorar aquela terra selvagem e virgem aos pés humanos. Cenas de infinita beleza e grandiosidade deveriam estar escondidas por entre a silenciosa solitude das montanhas, que fazem fronteira com as planícies de vegetação rasteira dos pampas, em cujos misteriosos confins ninguém ainda havia se aventurado.

Seria eu a primeira a contemplá-las? – um prazer egoísta, é verdade; mas a ideia me parecia muito atraente, assim como para muitos outros. Portanto, certa da combinação de todas essas ponderações, eu havia decidido que a Patagônia seria a

área escolhida para as minhas novas experiências. Meu grupo era formado por meus dois irmãos, LordQueensberry e Lord James Douglas, meu marido, eu e um amigo, Sr. J. Beerbohm, cujo livro “Wanderings in Patagonia” (“Andanças pela Patagônia”) tinha acabado de ser publicado quando saímos da Inglaterra.

Levamos apenas um criado conosco, cientes de que os criados ingleses podem se tornar um incômodo e um transtorno em tais expedições, quando se atravessa todo tipo de desconforto e precariedade, uma vez que possuem a habilidade de caírem doentes em momentos inoportunos.

Nossas vestimentas ficaram prontas sem demora, e foram enviadas juntamente com nossas bagagens a bordo do navio “Britannia”, que partiu de Liverpool em 11 de dezembro de 1878. Nós nos juntamos à embarcação em Bordeaux, na França, de modo que tivemos um dia a mais na Inglaterra.

…………………. “

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